Nessa página, você pode conferir links de reportagens e textos sobre conhecidos Ialorixás e Babalorixás. Aproveite!
Gisele Cossard Binon – Omindarewa
A primeira mulher estrangeira a se tornar mãe-de-santo no Brasil.
Reportagem originalmente na revista Brasileiros, edição 16, em novembro de 2008. Texto de Bruno Ribeiro e fotos de Adriano Rosa. Clique aqui
Reportagem originalmente publicada no Estado de S. Paulo, por Ivan Marsiglia. Clique aqui
Joãozinho da Goméia
João Alves Torres Filho nasceu em 27 de março de março de 1914, na cidade de Inhambupe, Bahia.
Foi iniciado na nação Angola no dia 21 de dezembro de 1931 e se tornou um dos mais famosos Babalorixás do Brasil entre as décadas de 1940 a 1960. A rua Goméia, onde fundou seu primeiro terreiro no bairro de São Caetano, na Cidade Baixa de Salvador, lhe deu o sobrenome que carregou durante toda a sua vida. Sua fama atingiu todo o país quando se mudou para a cidade de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Joãozinho da Goméia foi um dos mais importantes e polêmicos divulgadores do Candomblé nos anos 60, fazendo da mídia e das artes seus grandes aliados. Faleceu em 19 de março de 1971, em São Paulo.
Especial publicado na revista eletrônica Oriaxé. Clique aqui
Mãe Stella de Oxóssi
Foi iniciada por Mãe Senhora em 1939 e tomou posse como Iyalorixá do Ilê Axé Opó Afonjá por morte de Mãe Ondina de Oxalá. É a quinta sacerdotisa do Candomblé de São Gonçalo do Retiro, dirigindo o Opó Afonjá desde o dia 19 de junho de 1976. Notabilizou-se por ser a primeira iyalorixá de um terreiro tradicional a combater o sincretismo religioso com a Igreja Católica.
Tem proferido palestras e participado de seminários em diferentes partes do Brasil e do mundo. Em 2001 ganhou o prêmio jornalístico Estadão na condição de fomentadora de cultura. Em 2005, ao completar oitenta anos, recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal da Bahia. É detentora da comenda Maria Quitéria (Prefeitura do Salvador), Ordem do Cavaleiro (Governo da Bahia) e da comenda do Ministério da Cultura.
Entrevista originalmente publicada no jornal A Tarde, por Clécio Max. Clique aqui
Olga do Alaketu
Olga Francisca Régis foi uma iyalorixá de Candomblé do Terreiro Ile Mariolaje em Matatu de Brotas, Salvador, Bahia. Mãe Olga era filha de Dionísia Francisca Régis, descendente de Otampê Ojarô, herdeira da linhagem real africana Arô, do antigo reino de Ketu, ex-Daomé, hoje área do Benin, na África Ocidental. Também foi batizada e crismada pela Igreja Católica. O Alaketu é uma comunidade que a sucessão do sacerdócio se processa sempre dentro da linhagem de descendência direta de sua fundadora.
Link para reportagem do Correio da Bahia aqui.
Pai Agenor
Foi iniciado aos cinco anos de idade por Mãe Aninha, Iyalorixá fundadora dos terreiros Axé Opô Afonjá de Salvador e do Rio de Janeiro. Era professor catedrático aposentado do Colégio Pedro II, estudioso do candomblé, o brasileiro que mais conheceu a herança e a cultura afro-brasileira.
Pai Agenor foi protagonista do filme “Vento Sagrado” . O filme, produção brasileira de 2001, mostra Pai Agenor em sua casa no Engenho Novo, subúrbio do Rio de Janeiro, onde figuram desde imagens de São Francisco, Buda, Oxalá e outras divindades do candomblé. É no local que ele recebia visitantes em busca de aconselhamento e jogava búzios. Dentre as homenagens que recebeu está a Medalha Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro.
Link para matéria do Cineinsite sobre o documentário produzido sobre Pai Agenor aqui.
Link para entrevista feita pelo jornal A tarde aqui.
Obs: Mãe menininha de Gantois não está presente entre as Ialorixás acima, ganhando destaque especial – pela sua importância – numa página somente com informações sobre ela.
ola boa tarde parabens so faltou um antigo.
meu avô pai vademiro( bahiano ) abraços.
Gostei muito das informações. Parabens. Gostaria de saber se existe ou existiu um babalorixa com o nome de tamilo?